Sabemos que há muitos preconceitos por ultrapassar” e que esquecimento do glorioso papel das nossas forças armadas na nossa independência e na defesa dos valores democráticos (esquecidos pelo executivo do MpD) não ajuda à democracia, porque a História não se apaga. É regressando à História, não endémica e nostalgicamente, que aprendemos a evitar erros futuros.
"Irmãos, são os valores da conquista constante de segurança e estabilidade em todos os aspetos, que Cabo Verde precisa de cultivar, ou seja, lutar para a sua constante promoção, mediante o desenvolvimento de reformas do Estado, voltadas para os setores de segurança, educação eeconomia, em prol da garantia de reafirmação do seu status quo."
A defesa nacional e as Forças Armadas encontram-se numa crise profunda que, dia a dia, parece ser mais complexa e já não se sabe bem por que razão como começou, nem como poderá acabar e quando, mas não é fomentando a divisão que se consegue prestigiar as nossas Forças Armadas.
Um dos inquéritos sobre a morte de um recruta das Forças Amadas, Davidson Barrosna, ilha de São Vicente, concluiu que não houve abusos na instrução militar, anunciou hoje fonte oficial.
Em 14 de setembro de 2023, escrevia no Santiago Magazine, sobre o sonho da Guarda Costeira de ter um meio aéreo para patrulhar as nossas águas territoriais. Na altura, até citei a canção musicada por Paulino Vieira, “Ami cordode um sunha/Cabo Verde era um paraíse/Cheio di jardim floride…” Para falar do sonho das nossas Forças Armadas de ter meios para cumprir cabalmente a sua missão.
As Forças Armadas de Cabo Verde têm de harmonizar procedimentos e conceitos, nomeadamente os relativos à segurança e à qualidade da formação, abordando diversas temáticas, onde se incluem as relacionadas com o assédio e igualdade de género, para salvaguardar a integridade física e psicológica de todos quantos servem na Instituição Militar, aplicando, quando se justifique, as medidas adequadas para punir e prevenir desvios que colidam com a disciplina e com o respeito pelas normas e regulamentos.
O recruta militar Davidson Barros que faleceu há duas semanas em São Vicente tinha uma doença silenciosa (miocardiopatia dilatada), que evolui progressivamente, e que não foi detetada na inspeção, admite o Comando das Forças Armadas.